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Artigos, dicas, produtos, tudo ligado à ergonomia! Confiram!
Blog pessoal de dicas para mães, amigos, parentes e conhecidos meus para aproveitarem coisinhas interessantes que encontro por aí em minhas andanças reais ou virtuais. Na verdade... uma agenda virtual para eu mesma não perder os meus achados!
A Dor na Vida Das Mulheres
Palestra com Vivência
A dor está se tornando cada vez mais um fenômeno crescente da atualidade, a tal ponto que além de institutos especiais criados para estudo e pesquisa de sua incidência na população, ela foi incluída recentemente como o quinto sinal vital a ser medido pelos médicos numa consulta clínica. Os outros são: pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura.
O objetivo deste encontro é refletir sobre a dor na vida das mulheres, seja ela física ou emocional. Vamos falar sucintamente sobre determinadas patologias como fibromialgia, síndrome do pânico, anorexia bem como refletir sobre questões ligadas a menopausa, a depressão, e ao estresse, este último um elemento importante no aumento de infarto entre mulheres. As participantes terão oportunidade de tirar algumas dúvidas e descobrir que outras mulheres passam por situações semelhantes, podendo compartilhar os seus sentimentos.
Será feita abordagem quanto aos tratamentos médicos adequados e como obter resultados mais satisfatórios da relação médico-paciente. A orientação também irá visar os exercícios corporais, tais como, caminhada, alongamento, relaxamento, técnicas de meditação, ioga etc, quais são as indicações e no que eles podem contribuir.
Encerrando as questões em pauta, será colocada em cheque a religiosidade ou a falta dela, como fator de interferência nas dores femininas.
Programação:
Exercícios: alongamento, relaxamento e técnicas de respiração. Foco voltado para a consciência corporal.
Duração: 3h (palestra e exercícios)
Coordenação: Dra. Neusa Steiner (Psiquiatra e Analista Junguiana; Mestra em Ciências da Religião pela PUC/SP; Professora do Cogeae /PUC-SP; Membro do Grupo de Pesquisa em Gênero, Política e Religião (Grepo) da PUC-SP; Orientadora de grupos para mulheres)
Confira aqui mais detalhes
Beatriz Toledo/Folha Imagem |
por Ocimara Balmant
Marina Braga Gentile nasceu há 17 dias no Hospital Metropolitano, na Pompéia. Para enfrentar o inverno paulistano, a menina, de 50 cm e 4 kg, saiu da maternidade vestida com casaquinho e sapatinhos de lã. O modelito, novinho em folha, foi presente de desconhecido, via internet. E, atenção, não foi caridade!
A mãe de Marina, a psicóloga Rosângela Braga, 36, participa da Freecycle (www.freecycle.org), rede que reúne internautas doadores e receptores de tudo o que se imagina. Pode ser livro, gato, equipamento odontológico e até piano. "Arrumei todas as roupinhas e vi que faltavam peças de lã. Não pensei duas vezes. Postei o pedido no site e umas dez pessoas se propuseram", conta a psicóloga, que, pela primeira vez, é receptora. Desde que soube da iniciativa, há cerca de um ano, Rosângela já doou computador, disquetes, sapatos e livros. "Vi que um americano doou até a casa. Quis participar também e comecei pelo que estava sobrando no meu apartamento. Agora, chegou a minha vez de pedir. Recebi mais do que esperava e muito rapidamente", relata.
No mundo todo, a Freecycle reúne cinco milhões de pessoas em mais de 80 países. Mas a idéia do que se chama "economia da doação" surgiu despretensiosa, em 2003, no Arizona, EUA. Deron Beal, o fundador, trabalhava para um grupo ambientalista que buscava manter bens utilizáveis fora de aterros sanitários. Um dia, a instituição quis doar materiais de escritório de que não precisava mais, e Beal teve dificuldade em encontrar, com rapidez, alguém que precisasse.
Foi quando percebeu que, se pudesse postar a oferta em uma lista de e-mail, economizaria tempo. Nascia a organização que, hoje, recebe 30 mil novos membros a cada semana. O esquema de funcionamento é simples: o usuário entra no site e se cadastra no grupo da cidade em que mora, para facilitar a troca de informações e a entrega dos objetos. Depois, é só postar os pedidos e doações.
No Brasil, a rede ainda é pequena. Além do grupo de São Paulo, o maior, com 650 membros e pouco mais de dois anos de existência, há apenas outros sete no país. O antropólogo Guilherme Falleiros, 31, é um dos moderadores da lista paulistana. Assim que descobriu o grupo americano, entrou em contato com os organizadores e recebeu permissão para abrir uma "filial" na capital paulista, a primeira do Brasil. "Me interessei porque a Freecycle possibilita uma solidariedade que não se baseia na caridade, que pressupõe uma desigualdade. Aqui não: doadores e recebedores se confundem, se alternam. E sem que haja troca", diz.
Há um mês, Guilherme saiu de sua casa em Santo André e foi buscar um gatinho que estava sendo doado na Vila Prudente, na zona leste. Foi sua primeira participação. A atividade do moderador se resume a aprovar ou não as mensagens que são enviadas para a lista. Só são censuradas ofertas que citam valores ou que propõem troca. Fora isso, não há registro formal dos itens que são doados ou aceitos e nenhuma barreira à participação de qualquer pessoa.
Sem explicações
Foi exatamente essa "falta de questionamento" que motivou Rosângela. Ela diz que, assim que pediu as roupinhas para o seu bebê, as únicas perguntas que recebeu, também por e-mail, foram quanto ao sexo da criança e a época do nascimento, além dos votos de "boa sorte no parto". "Ninguém me perguntou por que eu queria os casaquinhos, como é minha vida ou com o que trabalho", conta.
Quem participa diz que as indagações são mesmo dispensáveis, já que a idéia não é fazer caridade. "O que faço é por ideologia, pela proposta do não-desperdício. Isso é o que importa", diz o advogado André Graça, 30, membro há seis meses. Há três semanas, ele doou uma lavadora de alta pressão. Assim que postou a oferta, oito pessoas se manifestaram. O receptor foi um morador de Osasco, que André nem chegou a conhecer. "Agendamos a data, e ele veio buscar. Eu não estava. Foi a diarista que entregou." É o segundo objeto que o advogado doa. O primeiro foi um armário.
O designer Maurício de Sousa, 32, também participa pela segunda vez. Mas ele ainda não doou nada. Só recebeu. Assim que se cadastrou, há um mês, ele viu que alguém oferecia um hub (equipamento de informática). Respondeu rapidamente o e-mail, saiu de sua casa em São Bernardo do Campo e foi até Pinheiros buscar a peça. Na última semana, o site possibilitou que Maurício realizasse o antigo sonho de montar um curso de fotografia. Ele pediu equipamentos fotográficos antigos ou com defeitos, coisa que, com a era digital, muita gente deixou de usar. Duas pessoas responderam à solicitação, e o designer já conseguiu angariar quatro câmeras e um tripé.
Pilhas e baterias destinadas ao lixo doméstico
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Pilhas e baterias destinadas ao recolhimento
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As empresas associadas à ABINEE representam as seguintes marcas: Duracell, Panasonic, Philips, Rayovac e Varta. O Grupo Técnico de Pilhas e Lanternas é constituído pelas empresas que representam as seguintes marcas: Duracell, Energizer, Eveready, Kodak, Panasonic, Philips, Rayovac e Varta.
Data: 12/05/2008 | Fonte: Maria Luiza Malozzi / Edição: Fátima Cardoso |
Nosso trabalho está voltado para o universo da agricultura orgânica, biodinâmica, sustentável e ligado aos conceitos do comércio justo. Trabalhamos com prazer também para as iniciativas ligadas à antroposofia, educação ambiental e ações socialmente engajadas. Contamos com uma equipe multidisciplinar que se adequa com flexibilidade às necessidades de cada projeto."
Usado desde a Antigüidade com sentido de purificação e proteção, o incenso acaba de receber sinal vermelho da Pro Teste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Cinco marcas avaliadas mostram que daquela fumacinha, aparentemente inocente, exalam substâncias altamente tóxicas.
Queimando um incenso todos os dias, por exemplo, a pessoa inala a mesma quantidade de benzeno -substância cancerígena- contida em três cigarros, ou seja, em torno de 180 microgramas por metro cúbico. Há também alta concentração de formol, cerca de 20 microgramas por metro cúbico, que pode irritar as mucosas.
As substâncias nem de longe lembram as especiarias aromáticas com as quais o incenso era fabricado no passado, como gálbano, estoraque, onicha e olíbano. Se há uma leve semelhança, ela reside na forma obscura da fabricação. No passado, o incenso era preparado secretamente por sacerdotes.
Hoje, o consumidor também não é informado como esses produtos são feitos e quais substâncias está inalando. O motivo é simples: por falta de regulamentação própria, os fabricantes de incenso não são obrigados a fazer isso.
Nas cinco marcas avaliadas (Agni Zen, Big Bran, Golden, Hem e Mahalakshimi), todas indianas, não há sequer o nome do distribuidor brasileiro na embalagem. Muito menos a descrição de quais substâncias compõem o produto. A Folha tentou localizar as empresas, por meio dos nomes dos incensos, mas, assim como a Pro Teste, não teve sucesso.
A avaliação foi feita a partir da simulação do uso em ambiente parecido com uma sala. Segundo a Pro Teste, foi medida a emissão de poluentes VOCs (compostos orgânicos voláteis) e de substâncias passíveis de causar alergias, como benzeno e formol. As concentrações foram medidas após meia hora do acendimento.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste e colunista da Folha, alerta que os aromatizadores de ambiente, como o incenso, são vendidos sem regulamentação ou fiscalização, o que representa perigo à saúde.
"Os consumidores pensam que se trata de produtos inofensivos, que trazem harmonia e, na verdade, estão inalando substâncias altamente tóxicas e até cancerígenas."
A Pro Teste reivindica que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faça um estudo sobre o impacto dos produtos na saúde e elabore regulamentação para a produção, importação e venda no Brasil.
Consumidora
"Estou surpresa. Acendo incensos diariamente há 20 anos no momento em que faço minhas preces no altar budista que tenho na sala. É uma forma de agradecimento às divindades e de limpeza energética. Jamais pensei que eles pudessem fazer mais mal do que bem", diz Renata Sobreira Uliana, 49.
O resultado dos testes também surpreendeu os médicos. "Nunca li nenhum artigo científico a respeito disso, mas é um dado muito interessante, que vai fazer a gente repensar a forma de liberar esse tipo de produto", diz José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia.
Clystenes Soares Silva, pneumologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que nem pessoas predispostas a desenvolver quadros alérgicos (como rinite e asma) nem pessoas saudáveis devem se expor aos incensos.
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