segunda-feira, 27 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
A Dor na Vida Das Mulheres
A Dor na Vida Das Mulheres
Palestra com Vivência
A dor está se tornando cada vez mais um fenômeno crescente da atualidade, a tal ponto que além de institutos especiais criados para estudo e pesquisa de sua incidência na população, ela foi incluída recentemente como o quinto sinal vital a ser medido pelos médicos numa consulta clínica. Os outros são: pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura.
O objetivo deste encontro é refletir sobre a dor na vida das mulheres, seja ela física ou emocional. Vamos falar sucintamente sobre determinadas patologias como fibromialgia, síndrome do pânico, anorexia bem como refletir sobre questões ligadas a menopausa, a depressão, e ao estresse, este último um elemento importante no aumento de infarto entre mulheres. As participantes terão oportunidade de tirar algumas dúvidas e descobrir que outras mulheres passam por situações semelhantes, podendo compartilhar os seus sentimentos.
Será feita abordagem quanto aos tratamentos médicos adequados e como obter resultados mais satisfatórios da relação médico-paciente. A orientação também irá visar os exercícios corporais, tais como, caminhada, alongamento, relaxamento, técnicas de meditação, ioga etc, quais são as indicações e no que eles podem contribuir.
Encerrando as questões em pauta, será colocada em cheque a religiosidade ou a falta dela, como fator de interferência nas dores femininas.
Programação:
- O que é? Fornecer dados concisos sobre cada patologia, de forma que possamos identificá-las com maior clareza.
- Tratamentos: o bom senso e as distorções mais comuns.
- A relação médico-paciente: o fenômeno mundial da transformação desta relação, em parte devido aos profissionais, em parte devido aos pacientes. As influências culturais no doente, na cura, e no curador.
- Corpo e Gênero: diferentes significados do corpo saudável, da doença e do tratamento, na maneira como as mulheres sentem e na forma como os profissionais costumam recebê-las.
- Mulheres e homens se relacionam com a dor física ou emocional de maneira diversa. O que significa para as mulheres compreender melhor esta afirmação? A dor é também culpa, é necessidade de afirmação, comprovação, pedido de ajuda e atenção? A dor é falta de amor, fé, ou medo da solidão?
Exercícios: alongamento, relaxamento e técnicas de respiração. Foco voltado para a consciência corporal.
Duração: 3h (palestra e exercícios)
Coordenação: Dra. Neusa Steiner (Psiquiatra e Analista Junguiana; Mestra em Ciências da Religião pela PUC/SP; Professora do Cogeae /PUC-SP; Membro do Grupo de Pesquisa em Gênero, Política e Religião (Grepo) da PUC-SP; Orientadora de grupos para mulheres)
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