domingo, 9 de março de 2008

Dica de Momoi - Incenso

Eu nunca gostei muito de incensos e sempre me recusei a vendê-los na Aromalife, porque sempre disse que você nunca sabe o que realmente tem dentro, mesmo os de boa qualidade. Óleo essencial, então, nem se fale! Recebi a dica abaixo de minha amiga e cliente Angélica Momoi, a quem até sugeri abrir um blog de tanta coisa interessante que ela passa por email. Seu email Palavras Amigas então tem sempre palavras que certamente contribuem para nosso crescimento pessoal.

Minha dica, em relação a esta questão do incenso é: faça você mesmo(a). Acesse o site www.aromaflora.com.br e escreva para Emília Kiyohara, Presidente da Aromaflora - Ass. Bras. de Estudos e Pesquisas em Aromaterapia e solicite a ela um Curso de Incenso, que ela dá quando há pessoas interessadas!

Beatriz Yoshimura

Date: Sun, 9 Mar 2008 11:54:14 -0300
From: anjeemomoi@gmail.com
To: angelica.momoi@itelefonica.com.br
Subject: dicas

Olá!
Sempre soube que os melhores incensos são aqueles indianos de "masala", "made in India" mesmo.
No entanto, também não estou certa se eles são 100% inofensivos... mas são de qualidade superior.
Então, uma alternativa 100% confiável é utilizar os óleos essenciais da Aromaterapia.
Informações: www.aromalife.com.br
Abraço!
Momoi
Teste mostra que fumaça de incenso é prejudicial à saúde
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Usado desde a Antigüidade com sentido de purificação e proteção, o incenso acaba de receber sinal vermelho da Pro Teste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Cinco marcas avaliadas mostram que daquela fumacinha, aparentemente inocente, exalam substâncias altamente tóxicas.

Queimando um incenso todos os dias, por exemplo, a pessoa inala a mesma quantidade de benzeno -substância cancerígena- contida em três cigarros, ou seja, em torno de 180 microgramas por metro cúbico. Há também alta concentração de formol, cerca de 20 microgramas por metro cúbico, que pode irritar as mucosas.

As substâncias nem de longe lembram as especiarias aromáticas com as quais o incenso era fabricado no passado, como gálbano, estoraque, onicha e olíbano. Se há uma leve semelhança, ela reside na forma obscura da fabricação. No passado, o incenso era preparado secretamente por sacerdotes.

Hoje, o consumidor também não é informado como esses produtos são feitos e quais substâncias está inalando. O motivo é simples: por falta de regulamentação própria, os fabricantes de incenso não são obrigados a fazer isso.

Nas cinco marcas avaliadas (Agni Zen, Big Bran, Golden, Hem e Mahalakshimi), todas indianas, não há sequer o nome do distribuidor brasileiro na embalagem. Muito menos a descrição de quais substâncias compõem o produto. A Folha tentou localizar as empresas, por meio dos nomes dos incensos, mas, assim como a Pro Teste, não teve sucesso.

A avaliação foi feita a partir da simulação do uso em ambiente parecido com uma sala. Segundo a Pro Teste, foi medida a emissão de poluentes VOCs (compostos orgânicos voláteis) e de substâncias passíveis de causar alergias, como benzeno e formol. As concentrações foram medidas após meia hora do acendimento.

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste e colunista da Folha, alerta que os aromatizadores de ambiente, como o incenso, são vendidos sem regulamentação ou fiscalização, o que representa perigo à saúde.

"Os consumidores pensam que se trata de produtos inofensivos, que trazem harmonia e, na verdade, estão inalando substâncias altamente tóxicas e até cancerígenas."

A Pro Teste reivindica que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faça um estudo sobre o impacto dos produtos na saúde e elabore regulamentação para a produção, importação e venda no Brasil.

Consumidora

"Estou surpresa. Acendo incensos diariamente há 20 anos no momento em que faço minhas preces no altar budista que tenho na sala. É uma forma de agradecimento às divindades e de limpeza energética. Jamais pensei que eles pudessem fazer mais mal do que bem", diz Renata Sobreira Uliana, 49.

O resultado dos testes também surpreendeu os médicos. "Nunca li nenhum artigo científico a respeito disso, mas é um dado muito interessante, que vai fazer a gente repensar a forma de liberar esse tipo de produto", diz José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia.

Clystenes Soares Silva, pneumologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que nem pessoas predispostas a desenvolver quadros alérgicos (como rinite e asma) nem pessoas saudáveis devem se expor aos incensos.

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